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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

† Biografia Sylvia Orthof

Carioca, Sylvia Orthof nasceu em 1932, filha única de um casal de imigrantes pobres. Seus pais eram judeus austríacos e fugiram para o Brasil entre as duas guerras mundiais. Para cá vieram também seus avós e seus tios. Era uma família que respirava arte. O pai era pintor; o tio materno, compositor; a avó paterna era casada com um letrista de operetas vienenses; e a avó materna era pintora e ceramista.Sua infância difícil era ainda tumultuada pelo desencontro de idiomas. Aprendeu, primeiramente, a falar o alemão e até o início da idade escolar falava português com sotaque. Refugiados em um país que lutava ao lado dos Aliados na II Guerra Mundial, seus pais cuidavam para que não fossem confundidos com nazistas. Por isso evitavam falar em público a língua alemã.

                                                     Abaixo um de seus textos:


"Carrego a vida, deixo fluir,
não é de propósito.
Se acontecer bem,
nasce um livro."


"Escrever para criança é ser
  adulto-criança no momento mágico 
da escrita ou da leitura. A sintonia vira pipa,
o fio que se avoa-inventa-tenta-volta-e-vem,
busca de liberdade e céu. As asas-páginas 
                                        devem bater dentro de nós, escritores e leitores.
                                          Não existem mais barreiras de idade, 
                                           o mais infantil dos textos, 
                                          quando bate na magia da arte, vira viagem!"

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Brinquedos Ópticos

Brinquedos Ópticos


1- Flipbook
Criado em 1868 por John Barns Linnet os flip-books são pequenos livros “animados”.
Em Várias páginas, normalmente entre 25 a 50 folhas com o formato de mais ou menos 5×12 cm, são criadas uma sequencia de desenho e ao pegar esse livro ou caderno com o polegar, e saltar as folhas em uma velocidade constante, um pequeno desenho animado é gerado, sendo quase imperceptível ao olho fazer a “divisão” dos desenhos, assimilando-os como uma sequência de imagens continuas.
flipbook
Exemplo de flipbook
2- Folioscópio
Este brinquedo é bastante semelhante ao anterior, apenas diferindo na forma. Em uma folha de mais ou menos 20 x 8 cm, desdobramo-la ao meio, e, na segunda metade da folha faz-ses um simples desenho.Ao enrolar e desenrolar sobre a segunda folha, obtemos uma ilusão de movimento.
A passagem de um desenho para outro, é anulada pela persistência da imagem na retina. A semelhança destes dois desenhos permite-nos identificá-los como sendo o mesmo. As suas diferenças são interpretadas como sendo o movimento
Inventado por Willian Fitton em 1825, O aparelho era um disco de papelão onde em um lado havia o desenho de uma gaiola e no outro o de um passarinho. Ao fazê-lo rodar sobre um fio esticado, as duas imagens fundiam-se dando a impressão de que o pássaro estava dentro da gaiola.
Este brinquedo é bastante semelhante ao anterior, apenas diferindo na forma. Em uma folha de mais ou menos 20 x 8 cm, desdobramo-la ao meio, e, na segunda metade da folha faz-ses um simples desenho.Ao enrolar e desenrolar sobre a segunda folha, obtemos uma ilusão de movimento.
A passagem de um desenho para outro, é anulada pela persistência da imagem na retina. A semelhança destes dois desenhos permite-nos identificá-los como sendo o mesmo. As suas diferenças são interpretadas como sendo o movimento.

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Folioscópio
3- Taumatropo

Inventado por Willian Fitton em 1825, O aparelho era um disco de papelão onde em um lado havia o desenho de uma gaiola e no outro o de um passarinho. Ao fazê-lo rodar sobre um fio esticado, as duas imagens fundiam-se dando a impressão de que o pássaro estava dentro da gaiola.
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Taumatropo
4- Fenaquistoscópio
O Fenaquistoscópio consiste num disco preso pelo centro com um arame ou uma agulha grossa de forma a poder-se fazê-lo girar rapidamente. Nas extremidades do disco, e entre as ranhuras, eram desenhadas 16 figuras em posições diferentes, mas seqüenciais. O observador só tinha de segurar o disco em frente a um espelho com as imagens voltadas para este. Olhando através das ranhuras e girando o disco, as figuras adquirem movimento, era então possível obter uma seqüência de imagens animadas.
Este aparelho foi inventado e m 1832, pelo físico belga Joseph Antoine Plateau, que se inspirou nos trabalhos desenvolvidos por Peter Mark Roget e Michael Faraday. Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, e a reconhecer que o olho e o cérebro necessitavam de um período de descanso entre as imagens, e percebeu que existia um número ótimo de imagens por segundo para produzir uma imagem animada, determinando que eram necessárias 16 imagens.
5- Zootropo
O Zootropo ou Daedalum descreve-o como sendo um cilindro oco tendo rasgadas nas bordas superiores um certo número de fendas espaçadas regularmente uma das outras. Qualquer desenho colocado no interior dos intervalos situados entre as fendas é visível através das fendas opostas. Se esses desenhos reproduzem as fases sucessivas de uma ação obtém-se, fazendo girar o cilindro, o mesmo efeito de movimento que se observa com o Fenaquistiscópio e/ou Estroboscópio, não havendo a necessidade de colar o olho ao aparelho, já que quando gira parece transparente e várias pessoas podem simultaneamente admirar o fenômeno.
O Daedalum foi rapidamente comercializado e passou-se a denominar de Zootroscópio. Forneciam-se com o aparelho coleções de fitas com desenhos que se colocavam e se substituíam na face interior do cilindro. Inventado em 1834 por William George Horner, partindo dos estudos de Simon Stampfer, trata-se de mais um dos brinquedos ópticos que permite visionar um movimento contínuo ou em ação cíclica.
6- Praxinoscópio
Inventado pelo francês Émile Reynaud (1877), este brinquedo óptico surgiu do aperfeiçoamento do zootropo.
A diferença significativa é que no praxinoscópio, o visionamento das “tiras animadas” não se faz espreitando pelas ranhuras do aparelho mas sim pela sua projecção num espelho circular colocado no interior do “tambor”.
Sua construção é mais apurada. No entanto, terá a vantagem de não cansar tanto a vista e de haver uma desfocagem menor do que é representado em animação.
A multiplicação das figuras desenhadas e a adaptação de uma lanterna de projeção possibilitam a realização de truques que dão a ilusão de movimento.
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Praxinoscópio
7- Fuzil fotográfico
Conhecido também como fuzil cronofotográfico. Foi desenvolvido em 1878 pelo fisiologista francês Étienne-Jules Marey.Era um tambor forrado por dentro com uma chapa fotográfica circular. Este instrumento era capaz de produzir 12 frames consecutivos por segundo, sendo que todos os frames ficavam registrados na mesma imagem.
Seus estudos se baseiam na experiência desenvolvida, em 1872, pelo inglês Edward Muybridge, que decompõe o movimento do galope de um cavalo.
Muybridge instala 24 máquinas fotográficas em intervalos regulares ao longo de uma pista de corrida e liga a cada máquina fios que atravessam a pista. Com a passagem do cavalo, os fios são rompidos, desencadeando o disparo sucessivo dos obturadores, que produzem 24 poses consecutivas.
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Fuzil Fotográfico
8- Cinetoscópio
O Cinetoscópio é um instrumento de projecção interna de filmes  inventado por William Kennedy Laurie Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories de Thomas Edison, em 1889, e patenteado por Edson em 1891. É um sistema de engrenagem para uma tira de 15m de película de celulóide e permitia a obeservação através de um furo (as imagens só podem ser vistas por um espectador de cada vez). Foi o precursor de todos os aparelhos de filmagem e a largura de seu filme, de 35mm, passou a ser considerada internacionalmente.
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Cinetoscópio
9- Fantasmagorias
Termo de origem francesa (fantasmagorie, a arte de criação de ilusões de óptica), que diz respeito ao conjunto de imagens bizarras que são entrevistas como se de um sonho se tratasse. Por analogia, podemos dizer que uma cena que muda constantemente de local de acção, por exemplo, é uma fantasmagoria ou caleidoscópio, de que pode ser sinónimo. Um dos mais completos exemplos de fantasmagorias é o de Quevedo em Los sueños (1627). Lewis Carrol também nos deixou o longo poema Phantasmagoria (1869), que abre de forma fantástica, criando a atmosfera necessária à entrada em cena de fantasmas e espíritos.
A técnica aplica-se da mesma forma ao cinema, por exemplo, em The Adventures of Baron Munchausen (1989), de Terry Vance Gillan.
A produção de sentido nos espetáculos de fantasmagoria.

Utilizaremos neste estudo, para uma análise semiótica das práticas de exibição de lanterna mágica, a descrição de um espetáculo de fantasmagoria, testemunhado pelo alemão Johann Samuel Halle, em 1784:
O pretendido mago conduz o grupo de curiosos a um ambiente revestido de um pano negro, e no qual se acha um altar pintado também de negro, com dois candelabros e uma cabeça de morto, ou uma urna funerária. O mago traça um círculo na areia, em volta da mesa ou do altar, e pede aos espectadores que não atravessem o círculo. Ele começa sua conjuração, lendo num livro e fazendo fumaça com uma substância resinosa para os bons espíritos e com coisas fétidas para os maus. Num único golpe as luzes se extinguem por si mesmas, com um forte ruído de detonação.
Nesse instante, o espírito invocado aparece pairando no ar, por cima do altar e da cabeça da morte, de tal maneira que parece querer alçar vôo pelos ares ou desaparecer debaixo da terra. O mágico passa a sua espada diversas vezes através do espírito, que lança um grito lamentoso. O espírito, que parece elevar-se da cabeça da morte numa ligeira nuvem, abre a boca; os espectadores vêem então abrir-se a boca da cabeça da morte e ouvem as palavras pronunciadas pelo espírito defunto, num tom rouco e terrível, quando o mágico lhe faz perguntas.
Durante toda essa cerimônia, relâmpagos rasgam o ambiente… e ouve-se um ruído terrível de tempestade. Pouco depois os candelabros acendem-se por si sós, enquanto o espírito desaparece, e seu adeus agita de maneira sensível os corpos de todos os membros da platéia… A sessão mágica chega ao fim, enquanto cada qual parece perguntar ao vizinho, com um palor lívido no rosto, que julgamento deve fazer a respeito desse encontro com o mundo subterrâneo.
Iniciaremos nossa análise pelo plano do conteúdo, buscando os conceitos expressos no texto. Como texto, consideraremos a prática de exibição da fantasmagoria relatada por Halle, assim como o próprio relato de Halle, por onde iniciaremos a análise. Posteriormente trataremos do que é considerado específico do plano de expressão.
Numa primeira leitura do relato de Halle verificamos que se trata de um espetáculo, apresentado a uma platéia, em um ambiente determinado. Verificamos o caráter de magia atribuído à exibição, uma “sessão mágica”. Sabemos que se trata do relato de um espetáculo de fantasmagoria. Constatamos também que o próprio relato de Halle pode ser considerado um exercício de fantasmagoria. Ao descrever a sessão, assim como os exibidores ocultavam a lanterna mágica das vistas dos espectadores, Halle não revela os procedimentos técnicos e artísticos utilizados que faziam crer os espectadores nas aparições fantasmagóricas. Não apenas oculta os procedimentos, como se utiliza textualmente de expressões que sublinham o caráter mágico do espetáculo, como, por exemplo, quando afirma que “num único golpe as luzes se extinguem por simesmas (…)”, ou ainda “o espírito invocado aparece pairando no ar”. A leitura do relato de Halle, quase nos transpõe para o espetáculo descrito. Entretanto, no início do relato, o próprio Halle sublinha a “pretensa” identidade do exibidor – “o pretendido mago”, assim como a predisposição dos espectadores, “um grupo de curiosos”. Ao final de seu relato, contudo, Halle deixa em aberto as conclusões, que devem ser dos leitores e espectadores: “A sessão mágica chega ao fim, enquanto cada qual parece perguntar ao vizinho, com um palor lívido no rosto, que julgamento deve fazer a respeito desse encontro com o mundo subterrâneo”. Mas a descrição da sensação dos espectadores – “um palor lívido no rosto” – e a caracterização do pretensamente ocorrido – “encontro com o mundo subterrâneo” – indica a predisposição de fazer-crer o leitor/espectador.
Podemos dizer que no plano do conteúdo, no nível fundamental, o que há de mais forte é o caráter de magia – fantasmagoria2, a partir de um ocultamento destes procedimentos versus um desvelamento, uma visibilidade, do que realmente acontece para fazer crer os espectadores; ilusão versus realidade. Constatamos ainda que os “espectadores” saem de uma condição de ‘normalidade’ para o estado de ‘sensação de palor’, provocado pela diferenciação mundo real, conhecido, versus o “mundo subterrâneo”, desconhecido. Verificamos portanto uma relação entre não-sensação vs sensação, conhecido vs desconhecido, desvelamento vs ocultamento, ser vs parecer, certeza vs dúvida, realidade vs ilusão, verdadeiro vs falso, como categorias do plano do conteúdo que se reduzem a relação fundamental visibilidade vs fantasmagoria ou real vs aparente.
No nível narrativo percebemos que se desenvolve uma história: um grupo de pessoas vivencia uma experiência que parece ser sobrenatural, presenciando, a partir da ação de um “pretenso mago”, o aparecimento e desaparecimento de um possível espírito, fato que provoca dúvida e sensação de medo nos espectadores. O destinador, sujeito responsável pela alteração das qualidades do sujeito da ação, é o ‘mago’ que invoca o espírito, sujeito da ação, que provoca dúvida e medo nos espectadores, os destinatários. Isto se pensamos no texto como uma exibição do aparelho óptico. Se consideramos apenas o “relato” de Halle, então podemos dizer que o destinador é Halle, que forja seu próprio relato de forma a conduzir nossa interpretação, e que os destinatários somos nós, leitores, assumindo o mago e os espectadores outros papéis actanciais.
Podemos dividir o relato de Halle (assim como a exibição de fantasmagoria) em quatro distintas partes: a primeira, onde os espectadores são preparados a partir de um ritual; a segunda é a cerimônia em si, durante a “presença” do espírito, a terceira é após a cerimônia, e a quarta é composta de dois momentos – o da aparição e o do desaparecimento do “espírito”.
Vejamos como se conduz a narrativa no nível discursivo. Como parte do ritual para preparar os espectadores, o “mago” conduz o grupo a um ambiente específico, que está encoberto com um pano negro – nega-se a visibilidade ocultando-se o ambiente real. O altar pintado de negro, os candelabros, a cabeça de morto, ou urna funerária, preparam os espectadores para o clima “fantasmagórico”.
Ainda na parte ‘ritual’, mais uma vez a visibilidade é negada, há um espaço
delimitado que os espectadores não podem invadir, desvendar. Este lugar que não se
pode ter acesso é o lugar central da “aparição” (é por cima do altar que o espírito
aparece), e portanto ele é ressaltado pela delimitação. A leitura da conjuração, concentra
os espectadores na cena (possivelmente ocultando qualquer procedimento técnico
necessário a encenação) e a produção de fumaça corrobora a não visibilidade.
Num jogo de opostos, visibilidade e fantasmagoria se complementam. A
“visibilidade” do espírito, a encenação da fantasmagoria, só é possível, porque as luzes
se apagam; a fantasmagoria só se dá pela negação da visibilidade e termina quando a
visibilidade (o acender das luzes) é restabelecida. O apagar e acender das luzes é a
figurativização da relação visibilidade versus fantasmagoria.
Ressalta-se que o ambiente para o qual o grupo é conduzido, por si só já
estabelece uma relação de cumplicidade com os espectadores. Preparado
cuidadosamente, de forma a criar um clima fúnebre e estabelecer com os espectadores
(ou leitores, no caso do “relato” de Halle) as bases do que será presenciado – uma
aparição fantasmagórica. O encortinamento da sala, assim como os objetos escolhidos
para o cenário preparado, provoca a perda do referencial de realidade e possibilita a
aquisição de um novo repertório com os novos elementos dados.
Para o jogo entre visibilidade e fantasmagoria ser eficaz, é estabelecido um contrato de veridicção entre enunciador e enunciatário. O “mago”, após conduzir o grupo para o ambiente da encenação, ao traçar um “círculo na areia, em volta da mesa ou altar” e pedir “aos espectadores que não atravessem o círculo”, estabelece uma espécie de “contrato” que é reeditado quando é lida sua conjuração e produzida fumaça – “com uma substância resinosa para os bons espíritos e com coisas fétidas para os maus” – como forma de persuasão para o que será presenciado, a aparição do espírito; ou, mais a frente no relato, quando o “mágico passa a sua espada diversas vezes através do espírito”, de forma a tornar crível a presença do espírito. Formas de persuasão do
nunciador para que o enunciatário encontre as marcas de veridicção do discurso. O
estado em que fica a “platéia” no final da exibição, com os “corpos agitados de maneira
sensível” e a sensação de “palor” demonstram no relato que o contrato foi aceito.
Apesar de não constar do relato de Halle, nas práticas de exibição de lanterna
mágica, em especial nos espetáculos de fantasmagoria, há ainda um outro elemento que faz parte do contrato de veridicção entre enunciador e enunciatário durante a preparação
da platéia: o anúncio de que as cenas que serão presenciadas não têm nada de sobrenatural, mas fazem parte de fenômenos da óptica. Pode parecer paradoxal que faça
parte do engajamento do espectador explicitar que o que será visto será apenas uma ilusão. Entretanto o que estava em jogo era a produção de uma ilusão, e para que ela se
tornasse crível, fazia parte do jogo de manipulação anunciá-la. O anúncio antecipado dava maior respaldo a encenação, transformando-a em coisa séria, científica e, ao
mesmo tempo, criando uma confiabilidade maior no enunciador. De tal estratégia de engajamento, como vimos na seção anterior deste trabalho, fazia parte também as
exposições de curiosidades científicas que precediam a sala da encenação.

Outro elemento que também corroborava o engajamento do espectador era a utilização de fotografias para a aparição de fantasmas de entes queridos ou de personalidades conhecidas.4 O reconhecimento dos “fantasmas” ajudava na manipulação para tornar a aparição mais crível. Este não foi o caso, entretanto, do relato em que nos baseamos para análise.
Conhecidas as categorias do plano do conteúdo e algumas das estratégias de enunciação do texto em análise, passaremos para as categorias do plano da expressão, de forma a verificar como o enunciado se manifesta acionado pelas várias linguagens e conferir se temos um caso de sincretismo.
Considerando a exibição fantasmagórica relatada por Halle, vemos com maior
força de imposição no texto os formantes visuais e sonoros, que se manifestam durante
os momentos de aparição e desaparição do espírito. O apagar das luzes, precedendo a
aparição do espírito e o acender das luzes ao término da sessão, propiciam o escurecimento e clareamento do ambiente. Da mesma forma, durante a cerimônia,
“relâmpagos rasgam o ambiente”, iluminando e escurecendo alternadamente a encenação. As categorias do plano da expressão claro vs escuro homologam a categoria
semântica visibilidade vs fantasmagoria. Temos aqui um caso de semi-simbolismo. Há
ainda o “forte ruído de detonação”5 ao apagar das luzes, a voz em tom rouco e os gritos
lamentosos do espírito6 e o “ruído terrível de tempestade” ao final da sessão, quando as
luzes se acendem, em oposição a ausência de ruído antes e depois da cerimônia. Os
ruídos reforçavam o clima fantasmagórico, fazendo parecer real a aparição – ausência
de ruído vs ruído homologam as categorias fundamentais real vs aparente.
Como vimos na seção anterior deste estudo, as placas de lanterna mágica podiam
proporcionar imagens em movimento. No caso da exibição relatada por Halle, o
movimento da boca do espírito projetado pode ser considerado como parte do plano da expressão. Não-movimento vs movimento, nesse caso, homologam mais uma vez a categoria real vs aparente, visto que o movimento da boca do fantasma faz parecer ser real a aparição.
Ainda no plano da expressão, podemos considerar o próprio suporte onde se forma a imagem do fantasma – a fumaça. A projeção da imagem na fumaça torna a aparição mais convincente do que numa tela (suporte onde já é prevista a visualização de uma imagem). A fumaça, produzida pelo mago como parte do ritual preparatório (inclusive com apelo sinestésico, pois era produzida com “uma substância resinosa para os bons espíritos e com coisas fétidas para os maus”) tornava o ambiente mais turvo, menos nítido. Além de ser um elemento visual do plano de expressão, que conferia menor visibilidade do local onde se dava a aparição fantasmagórica, portanto maior possibilidade de fantasmagoria, por outro lado propiciava uma maior visibilidade do espírito, pois, conforme visto na seção anterior, tornava a imagem projetada mais nítida e conferia-lhe tridimensionalidade.
Certamente, considerando o que já conhecemos sobre as placas de vidro da lanterna mágica, a própria imagem projetada deveria possuir características importantes no plano da expressão, como a cor e o traçado das pinturas, intensidade da luz, efeitos
de transparência ou opacidade, tamanho da imagem projetada, que poderiam ser analisadas caso tivéssemos a vivência do espetáculo descrito por Halle, e não somente a sua descrição.
Nesse breve estudo das práticas de exibição da Lanterna Mágica, pudemos examinar os procedimentos discursivos/figurativos e enunciativos de sincretização de linguagens. Ao analisarmos o percurso de produção de sentido do texto como um todo, verificamos que os planos do conteúdo e da expressão se relacionam entre si a partir de visibilidades e fantasmagorias, explicitadas tanto no plano do conteúdo (ilusão vs realidade) como no da expressão (desvelamento vs ocultamento, claro vs escuro, movimento vs inércia, opacidade vs transparência). Ou seja, visibilidade e fantasmagoria / realidade e ilusão podem ser consideradas categorias do plano do conteúdo que são homologadas semi-simbólicamente pelas categorias do plano de expressão. Temos, portanto, um caso de sincretismo de linguagens, advindo de todo um trabalho gerativo de sentido, através da articulação destes dois planos.
Ressalta-se ainda a estratégia de ocultamento da lanterna e, assim, dos verdadeiros procedimentos de produção da fantasmagoria. Nesse sentido, podemos considerar que a sintaxe narrativa é o ocultamento do funcionamento do aparelho e a estratégia de enunciação é fazer sobressair o sincretismo. A enunciação usa o sincretismo como estratégia, ocultando os verdadeiros procedimentos de produção de ilusão, de fantasmagoria, e fazendo sobressair as diferentes linguagens.
O texto produzido pelas exibições é constituído por diversas linguagens pertinentes ao dispositivo e às práticas de exibição, combinadas pelo sujeito enunciador.
Verificamos no texto escolhido para análise a existência de vários textos superpostos
que interagem para a criação de sentido. Há, portanto, um caso de semiótica sincrética.
Ressaltamos, entretanto, que não pretendemos esgotar o tema. A semiótica, em especial os estudos referentes ao sincretismo de linguagens, é um importante referencial para a análise das exibições dos aparelhos ópticos de produção de imagens. O tema certamente merece ser aprofundado, sobretudo porque as estratégias de engajamento do observador nas exibições proporcionadas pelos aparelhos ópticos dos séculos XVIII e XIX podem ser as primeiras referências de texto sincrético na história das exibições audiovisuais mediadas por aparelhos ópticos.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Gincana somos os Vencedores

Primeiro quero pedir desculpas por não ter postado nada por muito tempo , nao estava conseguindo postar, dava um problema bem estranho , mas agora estou conseguindo. E sabia que nos ganhamos a gincana em PRIMEIRO lugar ! 

É isso ai . ficamos com +- 3000 pontos , somos os CAMPEÕES!!!!Somos o time do DRAGÃO!!!!!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

150 visualizações

Uhuuu ! Já teve 150 visualizações nessa pagina , equeroagradecer eespero que isso so seja o começo

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Biografia do personagem : Luther

  Luther e um adolecente de 16 anos que adora tocar guitarra , mas nem uma de suas guitarras é normal , a maioria ele mesmo que faz . 

   Todos seus amigos acham que ele tem um "parafuso a menos" (pra fala a verdade , ate eu ) ele sempre se atrapalha e é bem desatento , mas ele tem um grande segredo que ele esconde dentro das guitarras ele e dono dos @#$# @#$%$#&*@ , calma não e um palavrão e que pra descobrir tera que desvendar algumas de suas  historias.


 Pretendo postar muitas historias suas! 

 olhe uma de suas guitarras

      

                                

Biografia Cástor Cartelli


O Prof. Dr. CÁSTOR CARTELLE GUERRA é professor na UFMG. Licenciado em letras clássicas, filosofia e ciências naturais, é mestre em geociências e doutor em ciências, tendo dedicado uma parte significativa de sua vida ao ensino e à pesquisa paleontológica. 
Além de grande número de palestras e cursos em diversas universidades e colégios, tem-se empenhado no trabalho de defesa do meio ambiente como membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais. 

É vice-presidente da fundação Biodiversitas e membro do conselho da fundação zoobotânica de Belo Horizonte. 

Biografia Luís da Câmara Cascudo

Luís da Câmara Cascudo (Natal, 30 de dezembro de 1898 — Natal, 30 de julho de 1986) foi um historiador, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro.
Passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O Instituto de Antropologia desta universidade tem seu nome. Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro(1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estreia, Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956). Suas memórias, O tempo e eu (1971) foram editadas postumamente. Quase chegou a ser demitido por estudar figuras folclóricas como o lobisomem

Biografia Bernardo Ajzenberg

Bernardo Ajzenberg (São Paulo SP 1959). Escritor, tradutor e jornalista. Exerce a profissão de jornalista desde 1976, quando entra para o Centro de Informações do jornal Gazeta Mercantil. Posteriormente, trabalha nos periódicos Última HoraTransporte Moderno e Veja. Entre 1978 e 1985, colabora regularmente com publicações alternativas de oposição ao regime militar. Forma-se em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, em 1983. Nesse ano viaja para Paris, onde mora até 1985. A partir de então, atua no jornal Folha de S.Paulo, no qual desempenha sucessivamente as funções de redator, assistente e secretário de redação, diretor da Agência Folha e do banco de dados, diretor de conteúdo daFolha Online, versão virtual do jornal, e ombudsman, no período de 2001 a 2004. Publica seu primeiro romance, Carreiras Cortadas, em 1989. Escreve resenhas literárias nos cadernosMais! e Ilustrada e publica contos em revistas literárias e culturais. Traduz obras do dramaturgo e escritor russo Anton Tchékhov (1860 - 1904), do escritor francês Daniel Pennac (1944) e do escritor espanhol Javier Cercas (1962). Em 2005, lança seu primeiro livro de contos, Homens com Mulheres, cujo título inevitavelmente alude à obra Men Without Women, do escritor norteamericano Ernest Hemingway (1899 - 1961), com quem partilha o estilo ficcional seco e objetivo. Atualmente é o coordenador executivo do Instituto Moreira Salles - IMS.

Biografia Wagner Costa

Wagner Costa nasceu em São Paulo, em 1950, é jornalista, e durante muito tempo atuou como repórter policial em grandes jornais diários de São Paulo. Atualmente, como escritor, percorre escolas em todo o Brasil, proferindo palestras, conversando com alunos e professores. Diz: "Escrevo porque acredito naquilo que acontece quando a palavra se aninha no coração e na consciência das pessoas. Minha literatura nasce de/para crianças, adolescentes, aborrecentes".

Biografia Vitor Hugo

Victor-Marie Hugo (26/02/1802, Besançon, França – 22/05/1885, Paris, França) foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, estadista e ativista pelos direitos humanos de grande atuação política. Filho de um general do Primeiro Império Francês, passou sua infância em Paris. Muito jovem, compôs numerosos poemas. Aos quinze anos recebeu um prêmio em um concurso de poesia da Academia Francesa.A partir de 1822, integrou-se ao romantismo e em breve se transformou no porta-voz desse movimento. No prefácio de seu extenso drama histórico, Cromwell (1827), Hugo expõe uma chamada à liberação das restrições que impunham as tradições do classicismo, que se converteu no manifesto do romantismo. A censura recaiu sobre sua segunda peça teatral, Marion do Lorme (1829), porque a obra era considerada muito liberal. Hugo se ressarciu da censura em 25 de fevereiro de 1830, quando sua peça teatral em verso, Hernani, teve uma tumultuosa estréia que assegurou o êxito do romantismo. Hernani foi adaptada pelo compositor italiano Giuseppe Verdi, e deu como resultado sua ópera, Ernani (1844).
O período entre 1829 e 1843 foi o mais produtivo de sua carreira. Escreveu vários volumes de poesia lírica, muito bem recebidas. Nos seus escritos reserva lugar preponderante aos estados de alma. Demonstra uma forte tendência ao estranho, ao maravilhoso, ao exótico e ao pitoresco.
Criado no espírito da monarquia, o escritor acabou se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária. Eleito deputado da Segunda República, em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, mas se exilou após o golpe de estado que este deu em dezembro de 1851, tornando-se imperador. Hugo condenou-o vigorosamente por razões morais em “Histoire d’un Crime”.
Em oposição a Napoleão III, viveu em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas, redigindo ferozes panfletos contra o regime imperial. Também escreveu grandes “painéis” novelescos e poéticos, em particular A Lenda dos Séculos (1859-1883). Esta obra épica evoca a história do mundo e mistura constantemente a lenda com a realidade. Escreve alguns romances,entre eles Os Miseráveis (1862).
Quando explode a guerra de 1870 e o Império se desmorona em 1870, Hugo retorna à França e retoma sua carreira política. Foi eleito primeiro para a Assembléia Nacional, e mais tarde para o Senado. Não aderiu à Comuna de Paris, mas defendeu a anistia aos seus integrantes. Quando morre, em 1885, a República lhe presta homenagens fúnebres nacionais. Com ele desaparece um dos grandes gênios da língua francesa. Victor Hugo despertou imenso entusiasmo e fervor popular e deixou sua marca na literatura de todo o século XIX, e ainda em boa parte do século XX.

  Eu adorei essa biografia.

Biografia Marina Colasanti

A escritora, jornalista e ilustradora Marina Colasanti  nasceu na cidade de Asmara, na Eritreia, então colônia da Itália, no dia 26 de setembro de 1937. Ainda na infância seus familiares retornam ao solo italiano, onde ela morou ao longo de 11 anos. Daí eles partem para o Brasil, depois do início da Segunda Guerra Mundial. Neste local eles desembarcam em 1948, fixando-se no Rio de Janeiro.Neste país ela cursa, em 1952, a Escola Nacional de Belas Artes, estudando pintura também com Catarina Baratelle, deste ano até 1956. Dois anos depois ela já estava integrando os diversos salões de artes plásticas. Nos anos que se seguiram ela trabalhou igualmente com o jornalismo e a literatura. Na esfera da comunicação ela atuou como editora e escritora de crônicas, redatora e ilustradora.Ela escreveu para vários veículos, apresentou programas televisivos e criou alguns roteiros. Ao mesmo tempo ela se devotou ao universo literário e lançou sua primeira obra, Eu Sozinha, em 1968. Desde então ela publicou mais de 30 livros, entre histórias voltadas para o público infantil e os enredos direcionados aos adultos.Marina escreveu poesias, lançando seu primeiro volume poético, Cada Bicho seu Capricho, em 1992. Dois anos depois ela ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia pelo livro Rota de Colisão, de 1993. Sua obra infantil também foi contemplada por esta premiação, conquistada por Ana Z Aonde Vai Você?, de 1999.
Ela também visitou constantemente o gênero das crônicas, compiladas em diversas obras, entre as quais Eu Sei, mas não Devia, de 1992. Nestas histórias breves a escritora medita sobre eventos corriqueiros, abordando normalmente questões femininas, o amor, a produção artística, as questões sociais de nosso país, revelando sempre profunda delicadeza.
Marina apresenta em sua obra a marca da diversidade, entre contos, poesias, produções em prosa, literatura infanto-juvenil. Sua primeira publicação infantil foi o livro de contos Uma Idéia toda Azul, de 1979, que logo conquistou o prêmio O Melhor para o Jovem, concedido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
A autora está sempre viajando pelo Brasil e por outros países, realizando diversos cursos e conferências. Além dos livros já citados, encontra-se em sua obra sucessos de venda e de público como Nada na manga, A morada do ser, Doze reis e a moça no labirinto do vento, O lobo e o carneiro no sonho da menina, Um amigo para sempre, Intimidade pública, Entre a espada e a rosa,Contos de amor rasgados, direcionados ao público adulto.
Muitos de seus livros já foram traduzidos para o espanhol. Marina, além de escrever, também ilustrou grande parte de seus livros infanto-juvenis. Outros prêmios conquistados pela autora foram os da Câmara Brasileira do Livro, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, do Concurso Latinoamericano de Cuentos para Niños, promovido pela FUNCEC/UNICEF, e o Prêmio Norma-Fundalectura latino-americano.

Biografia Vinícius de Moraes

Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro – RJ, e pertenceu à segunda geração do Modernismo no Brasil. Era filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da prefeitura, poeta, violonista amador, e de Lídia Cruz de Moraes, pianista também amadora.

Viveu toda a sua infância no Rio, tendo nascido no bairro da Gávea, aos três anos se mudou para Botafogo para morar com os avós e estudar na Escola Primaria Afrânio Peixoto. Foi também na sua infância que escreveu seus primeiros versos. Em 1924 entrou para o Colégio Santo Inácio, em Botafogo, onde cantava no coro da igreja e montava pecinhas de teatro.Em 1929 concluiu o curso ginasial e a família retornou para a Gávea. Nesse mesmo ano ingressou na Faculdade de Direito do Catête e se formou em Direito em 1933, ano em que publicou “O Caminho para a Distância”, seu primeiro livro de poesiaEm 1935, recebeu o prêmio Filipe d’Oliveira pelo livro Em 1935, seu livro Forma e exegese. Em 1936, empregou-se como censor cinematográfico, representando o Ministério da Educação e Saúde. Dois anos depois, em 1938, ganhou bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, e nesse ano publicou os Novos poemas. Com o inicio da Segunda Guerra Mundial, retornou ao Rio de Janeiro.Nos anos seguintes publicou ainda muitos poemas e ficou conhecido como um dos poetas brasileiros que mais conseguiu traduzir em palavras o sentimento do amor, tornando-se assim um dos poetas mais populares da Literatura Brasileira. Atuou também no campo musical, fazendo parceria com cantores e compositores brasileiros, e por fim tornou-se também cronista. Produziu os sonetos mais conhecidos da Literatura Brasileira, e escreveu ainda alguns poemas infantis em meados de 1970.
Vinícius de Moraes Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 09 de Setembro de 1980.

Carlos Drummond

Ruth Rocha (1931) é escritora brasileira, especializada em livros infantis. Foi eleita para a cadeira nº 38 da Academia Paulista de Letras. Seu livro "Marcelo, Marmelo, Martelo", vendeu mais de 1 milhão de cópias.
Ruth Rocha (1931) nasceu em São Paulo, no dia 2 de março de 1931. Tem formação em sociologia e atuou na área de educação. Escreveu para a Revista Cláudia, voltada para o público feminino. Escreveu também para a revista Educação.
Influenciada pelo escritor Monteiro Lobato, iniciou a carreira de escritora em 1976, com o livro, "Palavras Muitas Palavras". Porém, sua obra mais famosa é "Marcelo, Marmelo, Martelo", com tradução para diversas línguas. Mas sua escrita é rica também em conteúdos sociais, como por exemplo, o livro "Uma História de Rabos Presos", lançado no Congresso Nacional brasileiro, em 1989. Em 1990, lançou na sede das Organizações das Nações Unidas o livro "Declaração Universal dos Direitos Humanos Para Crianças".
Foi condecorada em 1998, pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso, com a Comenda da Ordem do Ministério da Cultura. Ganhou quatro prêmios Jabuti, considerado de grande valor para quem atua no ramo literário no Brasil, com destaque para o livro "Escrever e Criar", lançado em 2002.

Ruth Rocha foi escolhida para fazer parte do Pen Club-Associação Mundial dos escritores, localizada no Rio de Janeiro

Biografia Ruth Rocha

Ruth Rocha (1931) é escritora brasileira, especializada em livros infantis. Foi eleita para a cadeira nº 38 da Academia Paulista de Letras. Seu livro "Marcelo, Marmelo, Martelo", vendeu mais de 1 milhão de cópias.
Ruth Rocha (1931) nasceu em São Paulo, no dia 2 de março de 1931. Tem formação em sociologia e atuou na área de educação. Escreveu para a Revista Cláudia, voltada para o público feminino. Escreveu também para a revista Educação.
Influenciada pelo escritor Monteiro Lobato, iniciou a carreira de escritora em 1976, com o livro, "Palavras Muitas Palavras". Porém, sua obra mais famosa é "Marcelo, Marmelo, Martelo", com tradução para diversas línguas. Mas sua escrita é rica também em conteúdos sociais, como por exemplo, o livro "Uma História de Rabos Presos", lançado no Congresso Nacional brasileiro, em 1989. Em 1990, lançou na sede das Organizações das Nações Unidas o livro "Declaração Universal dos Direitos Humanos Para Crianças".
Foi condecorada em 1998, pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso, com a Comenda da Ordem do Ministério da Cultura. Ganhou quatro prêmios Jabuti, considerado de grande valor para quem atua no ramo literário no Brasil, com destaque para o livro "Escrever e Criar", lançado em 2002.

Ruth Rocha foi escolhida para fazer parte do Pen Club-Associação Mundial dos escritores, localizada no Rio de Janeiro

Biografia de Cesar Obeid

Nasci na capital paulista no ano de 1974. Cresci em uma casa em frente a uma grande praça. Lá eu corri muito, empinei pipas, subi em árvores e aprendi a andar de bicicleta. O tempo passou... Quando eu tinha 21 anos comecei a estudar dramaturgia e fiquei encantado com o jeitão de contar histórias por meio de ações e diálogos. Escrevi peças, algumas delas foram encenadas. Depois conheci e me encantei com os poetas populares. Tornei-me contador de histórias, educador e escritor de livros infantojuvenis. Alguns dos meus livros foram premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ. Hoje em dia, eu escrevo matérias e artigos para jornais e revistas, como também participo de gravações de programas de televisão e rádio sobre leitura, literatura, poesia e cultura popular. Além de ler bastante e pesquisar os temas para os próximos livros, eu adoro comer pipoca, respirar ar puro, caminhar e beber água de coco. 



Sou casado com a Renata e pai da Clara, uma linda menina. E é por ela, e por todos vocês, meus leitores, que eu luto diariamente por um mundo com mais amor e respeito ao planeta e a todos os seres.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Outros blogs legais

Como eu sou um aluno , e esse blog foi feito para a escola  e não fui só eu que fiz esse blog eu gostaria que todos vocês olhassem o Blog da professora que contem o link de todos os blogs dos alunos.

Comentem.

Qual a diferença

Comparação entre um livro e :

Um navio pirata no meio do mar : Em um navio sempre ha um perigo por perto , tambem sempre tem o pirata mais corajoso , a guerra entre barrcos , e em um livro sempre tem um perigo por vim mas sempre alguem para derrotalo , e sempre o mais corajoso , e tambem uma guerra que pode mudar com uma palavra que pode estar na prossima pagina.




O bau de um feiticeiro : O bau de um feiticeiro é cheio de misterios e dependndo do elemento jogado pode causar uma explosão ou se trasformar em um belo feitiço assim como o livro , pode ter a guerra do seculo ou em um casamento de uma princesa e um principe.




Um foguete perdido no ar : O foguete perdido no ar é como um misterio perdido no livro e um botao ou uma lavanca acionada pode formar uma confusão , e uma pessoa no misterio errado em um livro pode nao fazer virar uma historia de fina feliz.

Motivo do blog

Eu queria esplicar detalhadamente , mas , vou resumir.Esse blog foi feito para eu ( Bruno ) do Colegio Sao Paulo postace produções de texto e outros conteudos pedidos pela minha professora de portugués Maria de Lurdes (Lurdinha) .